
Coisas que você acha que vão me fazer gemer de gratidão e prazer, mas que me dão vontade de virar para o lado e ligar a TV. Felizmente, esses erros geralmente não ocorrem por falta de habilidade, mas por excesso de informação errada. Você pode facilmente desaprendê-los. Lembre-se: eu provavelmente conheço melhor o que gosto do que você. E, se eu tivesse um aviso de quarto, o conteúdo poderia ser assim:
NÃO PERGUNTE “DO QUE VOCÊ GOSTA?” na primeira vez que fizermos sexo.
É o nosso terceiro encontro. Está bem, talvez seja só o segundo, ou, quem sabe, acabamos de nos conhecer num elevador. De qualquer maneira, já estamos nos amassos. A calcinha está saindo, os olhos em chamas.
Daí, você faz a pergunta e pumba!... Acabou-se a magia.
Primeiro eu fico acanhada. Posso estar pronta para fazer sexo, mas não tanto para falar sobre isso! Segundo, vou me sentir pressionada a dar uma resposta provocativa, às vezes envolvendo brinquedos ou humilhação sistemática, mas aúnica coisa que consigo pensar em dizer é: “Bem, Paulo, acho que vou querer estimulação manual e oral, seguida de penetração, resultando, por último, no meu orgasmo”. Finalmente, fico irritada.
Você está tentando parecer sexy, selvagem, aberto para tudo? Porque, se estiver, eventualmente não vou acabar descobrindo?
O que fazer... perguntas mais tarde. Elas agitam uma relação que já está rolando sexo. Mas jogam água fria naquelas que estão começando.
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