Durante uma entrevista de 40 minutos, ela teve cinco orgasmos, segundo o jornal britânico. Isso porque falar de sexo também faz a menina ver estrelas.
A moça desenvolveu a síndrome após um médico lhe receitar antidepressivos, quando tinha 19 anos. "Em poucas semanas eu comecei a ficar mais e mais excitada por mais e mais tempo e simplesmente passei a ter orgasmos múltiplos", afirma. "Isso começou na cama, em que as sessões de sexo duravam um tempão e meu namorado ficava atônito de ver quantas vezes eu chegava ao orgasmo."
Depois, segundo ela, o clímax chegava após o sexo, quando ela pensava nas coisas que tinha feito na cama. "Em seis meses, eu já estava tendo 150 orgasmos ao dia - e eles chegam a 200."
Ela e o namorado romperam, e novos parceiros suaram para dar conta do recado. "Geralmente preparo-me para ter quantos orgasmos eu puder, porque só aí posso ter um pouco de paz", diz.
Sarah é esteticista e trabalha em salões cheios de secadores de cabelo e aparatos de tratamento de pele e que lhe causam problemas. Quando começa a tossir e corre para o banheiro, as colegas já sabem o que fazer: oferecer um chá ou uma revista às clientes dela. "Às vezes, eu queria ter apenas uma vida normal."
As mulheres que sofrem da síndrome de Sarah sentem constantemente as contrações rítmicas musculares que o orgasmo provoca. A doença é tão rara que alguns especialistas já gozaram dela.
Até hoje, nenhuma explicação científica satisfatória foi dada, mas acredita-se que a causa seja alguma inflamação ou infecção na área pélvica que estimula os nervos do clitóris. Há psiquiatras que acreditam que a síndrome seja um sintoma de alguma crise emocional - como se um coração partido se expressasse por meio de sensibilidade genital.
De qualquer forma, os médicos afirmam que quem é portador da síndrome da excitação sexual permanente sofre tanto fisicamente quanto psicologicamente - e precisa de ajuda médica.
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