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Tuesday, February 05, 2013

A puta que trepa de graça


Ela não era de muitos fetiches, gostava de pele, suor, saliva, beijo, metidas, porra. Ela gostava muito de sexo; mas tanto, tanto, que nem mesmo pensava nisso de variar taras. Sua tara era apenas foder. Era.

Certa vez, confrontada pelo namorado – que na verdade mais aborrecia com aquelas perguntas em vez de excitá-la – resolveu dizer: ser puta. Ela disse ter tesão em ser puta, descreveu mais ou menos o que a agradava nisso e ele, assustado, perguntou se ela teria coragem.

Foi a primeira vez em que ela se sentiu mais ousada que aquele cara, até então inabalável nos temas do sexo. E disse que, sim, tinha coragem. Ser puta por uma noite, poderia ser de luxo num puteiro chique ou de rua para ele passar e pegar. E pagar. Ela queria ser paga, era parte da fantasia.

E toda fantasia, como é comum, leva algum tempo entre descoberta, formulação, exposição e prática. Foram meses e meses formulando, combinando e, sim, gozando juntos imaginando essa tara. Decidiram, afinal, que a primeira vez seria num puteiro caro. Ela foi com um vestido curto, decotado, salto bem alto e maquiagem forte, mas não cafona. Tudo isso foi escolhido por ambos. Ela foi com um casaco grande e o tirou somente lá dentro. Na portaria, não houve qualquer constrangimento. Segundo a moça – sim, uma moça! – era algo normal, mas teriam que pagar duas entradas. Levaram então duas comandas e deram início a tudo que foi combinado e fantasiado.

Pegaram uma mesa, ela tirou o casaco e deu uma volta pelo recinto, sendo olhada e cantada por todos. Respondia às abordagens dizendo “já tenho um cliente”. Ela nunca imaginou que a realização fosse ainda melhor que o tesão todo acumulado apenas imaginando. Enquanto isso, ele falava com o gerente. Perguntou se poderia usar um quarto com sua garota e o diálogo demorou a fazer sentido para ambos, pois o cara do puteiro pensou – obviamente – que fosse uma das mulheres da casa. Mas enfim esclareceram tudo e a resposta foi positiva, mediante a paga correspondente.

Ela chegou de seu passeio e sentou-se na mesa; os dois deram início ao diálogo teoricamente fictício mas com efeitos reais de tesão absurdo em ambos. Ele perguntou o preço, ela disse depender do que queria, ele falou o que queria, ela estipulava valores. E então fecharam. Ele falou do quarto. Foderia sua puta onde uma puta é fodida: ali mesmo, no puteiro. Ela concordou, disse que estava ali para isso, mas o segurou antes de subir.

“A grana primeiro”, ela disse, fazendo-o pagar exatamente o valor combinado. Ele, já sem aguentar de tanto tesão, deu um abraço e foi beijá-la. Mas ela não deixou: “sem beijo, se quiser beijo vai ter que pagar... e sem pegação aqui no salão, só no quarto”. E eles fazem isso até hoje. Ele ainda fala de fetiches e fantasias, taras, a coisa toda. 

Ela gosta de foder. E ama ser paga para ser comida pelo homem por quem é apaixonada. Ela às vezes é puta, a mais safada do mundo. Mas do homem que ama. E que a ama. Mesmo assim, nessas vezes, é preciso pagar. Porque ela gosta de ser puta, e puta não trepa de graça.


Dra. Sexy

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