É possível uma relação à distância funcionar? Namorar significa, entre outras coisas, andar de mãos dadas no shopping aos sábados; pegar um cinema em dias tranquilos; dormir de conchinha no final de semana; até mesmo visitar a sogra num domingo quente. Mas e quando a distância não permite que isso aconteça com frequência? Um relacionamento entre duas pessoas de cidades diferentes, que se vêem poucos dias por mês, pode dar certo?
Vejamos. Em primeiro lugar, a conversa não é um problema. Existem diversos planos de operadoras que permitem minutos ilimitados para vocês falarem ao telefone por horas a baixos custos. Além disso, há o Skype, aplicativos de videoconferência e até mesmo aqueles apetrechos esquisitos para os casais terem algum tipo (bizarro) de relação sexual pelo computador
Uma vantagem dos distantes é que a saudade fica enorme — e é sempre uma delícia reencontrar sua amada. O casal briga menos porque convive menos. Assim, o tempo junto costuma ser mais cores e flores. Mas surge a questão: os (poucos) dias juntos compensam os (muitos) dias separados?
É uma questão complicada, pois a carência é um fator fortíssimo nestes casos. Que, inclusive, aumenta bastante a probabilidade de ocorrer uma traição. Eu acredito, particularmente, que uma relação saudável tem que ser pelo menos 50/50: metade dos dias separados, a outra metade juntos. Se o tempo junto é inferior a isso, fica difícil conhecer plenamente o outro na intimidade. Algo que, para algumas pessoas, é até uma vantagem. Eu discordo.
Na minha opinião, é preciso muito amor para fazer uma relação à distância dar certo. Honestamente, eu não conseguiria. Mas e você, cowboy, o que acha disso? Deixa sua opinião na sessão de comentários abaixo. Ou, se tiver alguma experiência no assunto, conte-nos a sua história. Quem sabe ela não ajude outros casais a tomarem suas decisões?
Beijos, Dra. Sexy
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