Mas, coincidentemente, deram respostas muito parecidas para a pergunta: “Existe diferença entre casar e morar junto?”. “Depois que subimos ao altar, sinto que não somos um casal, mas sim uma família”, disse André. “Minha família era pai, mãe, avó. Agora é a Samira. Ela passou a vir antes de todo mundo”, falou Bruno.
Os depoimentos confirmam o que a sexóloga Maria Helena Matarazzo concluiu a partir de seus 30 anos de experiência como terapeuta de casais. “Morar junto funciona como um teste. No geral, não é uma decisão tão carregada da intenção de perenidade”, afirma.
O psicólogo Bernardo Jabloski, professor da PUC do Rio de Janeiro e autor de vários livros sobre relacionamentos, vai além: “Os homens, principalmente, tomam a decisão de se casar quando querem construir um lar, ter filhos. Eles lidam com mais dificuldade com a idéia do casamento justamente porque o encaram, bem mais do que as mulheres, como um compromisso de permanência”. No Brasil, apenas 16% dos pedidos de separação não consensual partem de pessoas do sexo masculino.
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