Já as meninas ficam à mercê das mudanças do ciclo menstrual. “Se um sujeito ‘chega’ em uma garota na balada e ela está menstruada, as chances dele são bem baixas”, diz o ginecologista Alexandre Pupo, de São Paulo. “O melhor momento para ele se aproximar seria o da ovulação da garota, por volta de quatorze dias após a menstruação.” Era só o que faltava ter de responder à pergunta “Você está naqueles dias?” durante a paquera!!!
Brincadeiras à parte, nem tudo são hormônios quando o assunto é cama. Tanto que é cada vez mais comum encontrar casais em conflito porque a mulher quer mais sexo do que o homem. Durante décadas, talvez séculos, a situação contrária é que foi regra. Mas não dá para dizer, simplesmente, que os machos mudaram e não estão mais dando conta do recado.
“O que acontece é que a sociedade hoje permite à mulher expressar seu interesse e desejo pelo sexo, na mesma medida em que dá ao homem o direito de negá-lo”, diz o sexólogo Gérson Lopes. Ainda bem que, na avaliação da vida sexual, qualidade é menos uma questão de quantidade do que de satisfação.
A estudante de serviço social Maria Boaventura, 22 anos, por exemplo, transa uma vez por semana com o técnico de montagem Gustavo da Cunha, 25, com quem namora há nove anos. Pensa em terminar o relacionamento não por causa disso, mas porque o sexo ficou sem graça. “Faço por obrigação”, conta ela. “Virou rotina.”
Diga lá o que é melhor: fazer sexo digno de subir no lustre uma vez a cada dez dias ou transar todo dia repetindo um roteiro sem graça? Cabe a cada casal responder. Ou melhor: a cada pessoa. “É importante lembrar que sexualidade pode ser vivida a dois, mas também individualmente, o que é recomendável”, finaliza Lopes.
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